Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas maiores de 60 anos, no Brasil, mais do que triplicará nas próximas décadas: de 19,6 milhões em 2010, para 66,5 milhões em 2050. Assim, é preciso garantir a melhor qualidade de vida possível a estas pessoas e, nesse contexto, a vacinação é de extrema importância.
Tirar dúvidasVacinas | + 60 anos | ||
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Quando indicar | Esquemas e recomendações | Comentários | |
Influenza (gripe) | Rotina. | Dose única anual. | A partir de 60 anos de idade, existe um risco aumentado de formas graves e óbito por Influenza. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V |
Pneumocócicas (VPC13) e (VPP23) | Rotina. | Iniciar com uma dose da VPC13 seguida de uma dose de VPP23 seis a 12 meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos após a primeira |
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Herpes zóster | Rotina. | Uma dose |
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Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche) – dTpa ou dTpa-VIP Dupla adulto (difteria e tétano) – dT | Rotina. |
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Hepatite A e B: | Hepatite A: após avaliação sorológica ou em situações de exposição ou surtos | Duas doses, no esquema 0 - 6 meses | Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é prioritária. A sorologia pode ser solicitada para definição da necessidade ou não de vacinar. Em contactantes de doentes comhepatite A, ou durante surto da doença, a vacinação deve ser recomendada. |
Hepatite B: rotina. | Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses. | – | |
Hepatite A e B: quando recomendadas as duas vacinas. | Três doses, no esquema 0 - 1 - 6 meses | A vacina combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B. | |
Febre amarela | Para idosos não vacinados previamente, após avaliação de risco/ benefício. | Dose única. Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pelo risco de falha vacinal. |
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Meningocócicas conjugadas ACWY/C | Surtos e viagens para áreas de risco. | Uma dose. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerão da situação epidemiológica. | Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada. |
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) | Situações de risco aumentado. | Uma dose. A indicação da vacina dependerá de risco epidemiológico e da situação individual de suscetibilidade. |
Na população com mais de 60 anos é incomum encontrar indivíduos suscetíveis ao sarampo, caxumba e rubéola. Para esse grupo, portanto, a vacinação não é rotineira.
Porém, a critério médico (em situações de surtos, viagens, entre outros), pode ser recomendada. Contraindicada para imunodeprimidos |